domingo, 7 de abril de 2013

Religiosidade no Séc XXI Redação nota mil de Paulo Ramires....



Sei que alguns de vocês resolveram aproveitar essa semana como de um feriadão e descansar, mas que tal aproveitar o ensejo da festa para refletir sobre um tema importante nos próximos processos seletivos? 

 Religiosidade no século XXI.


Quem não assistiu aula deve pesquisar um pouco sobre o tema e seguir  uma das linhas delineadas abaixo:
1.   a)  Fazer um passeio sobre as grandes religiões e seu poder em outras eras e na contemporaneidade.  EX: O protestantismo e o capitalismo, o catolicismo e a expansão marítima,  o mundo islâmico e a primavera árabe.
2.    b)   A fé é o tema da campanha da fraternidade esse ano. Trabalhar o tema da fé ainda movendo o homem, mesmo com os avanços da ciência.
3.  c) Outros recortes como a religiosidade como elemento de construção da sociedade serão aceitos....

Leiam – há muitos textos sobre o assunto. Digitem no Google. Vejam o de Frei Betto religião X espiritualidade. O papa Joseph escreve também sobre a religiosidade no século XXI. Muito interessante.

 lembrem-se o poder das Igrejas ainda realizam guerras santas - Veja que  a Guerra  contra o Terror é de Deus contra Alá e o mundo àrabe ainda é dominado pela Igreja no Poder. 

Redação de  Paulo Ramires 





No limiar do século XXI, a sociedade é confrontada com inúmeras culturas religiosas. Contrariando as expectativas iniciais de que a religião acabaria por enfraquecer em face da evolução da ciência e da lógica, ela está extremamente viva na contemporaneidade. Assim, os homens continuam indo para guerras e sendo mortos entre bênçãos e orações.   
Desde o surgimento das primeiras civilizações que a religiosidade desempenha um papel central na vida dos homens. Partindo dessa máxima, o mítico surge como sustentação para a vida e para os atos racionais dos seres humanos. A sociedade pós-moderna amplia essa base com uma pluralidade de culturas religiosas, e o acesso fácil a qualquer cultura, seja por meio físico ou virtual, acaba por estimular a necessidade de o homem conhecer melhor o seu interior. Com a internet e a movimentação de pessoas, um hindu é questionado mais facilmente o porquê dele crer em vários deuses e o protestante apenas em um deus.
A religião é, historicamente, o instrumento mais amplo e efetivo de legitimação. De César e seu império ao Iraque e suas facções, que o sangue derramado em guerras é lavado com água benta e abençoado com palavras santas. Sustentando essa égide, o muçulmano, em sua essência, ratifica o expansionismo violento através do Jihad, uma espécie de “esforço” para levar a teoria do Islã a outras culturas, assim como Santos Agostinhos, expões a doutrina da guerra justa no cristianismo, servindo de justificativa para as Cruzadas e para as guerras preventivas contra o Terror na contemporaneidade.
Platão apregoava que a espiritualidade independente de qualquer crença e, deve ser levada seriamente, com total convicção de que foi uma escolha pessoal. No bojo dessa premissa, o homem pós-moderno alimenta a cultura da fé e se faz crente tão quanto os seus antepassados, mesmo tendo ao seu redor uma cultura imperante de superficialidade e individualismo.





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