terça-feira, 11 de agosto de 2015

Camilla Andrade conta sobre sua aprovação na UTFPR


Quando me falaram pra escrever, pensei em mil coisas. Pensei na caminhada árdua que foi até chegar aqui. Das vezes que pensei em desistir após cada uma das 4 reprovações. Lembrei de como era difícil acordar todos os dias para ir ao cursinho, arranjar forças não sei de onde, para sucumbir as lágrimas de desespero nas aulas de biologia, história e mesmo matemática, e colocar um sorriso no rosto para que estivesse tudo bem. Lembrei das aulas que eram meu refúgio nas terças e quintas com Patente. Das sextas com Mara, que se soubesse a importância de suas aulas, de quantas vezes renovou minhas forças, daria aquelas aulas todos os dias. Me lembrei também de que as coisas só começaram a dar certo quando coloquei as coisas nas mãos de Deus, o que resultou na primeira aprovação em uma pública, para a segunda fase. E depois dessa, com aquele desespero de ter tido um rendimento ruim, duas pessoas foram cruciais. Heitor, um amigo de cursinho, virou pra mim e disse para ficar tranquila, que eu ia passar ainda esse ano. E a outra pessoa, pra variar, virou pra mim e disse (algo do tipo) que se eu era cristã , eu tinha que deixar o que passou e confiar que foi o melhor, e que agora eu tinha que seguir em frente. Foi quando resolvi descansar em Deus, que fez com que meus risos fossem mais sinceros e constantes. E quando menos esperava, quando tudo encaminhava para mais uma reprovação, havia uma "luz no fim do túnel" que me movia a acreditar em uma possível aprovação, mesmo nesse momento, quando tinham apenas 2 pessoas em minha frente, eu não acreditei. E quando vi o meu nome, também não acreditei. Porque estava sendo realização do meu sonho,diante dos meus olhos. Nesse momento, esqueci tudo e todos que queriam sufocar os meus sonhos. Naquele momento, percebi que Deus tinha me presenteado. E só Ele sabe quantas lágrimas foram derramadas para que hoje tivesse um sorriso no meu rosto.